Edição: 2016, Ed.4-OUT-NOV-DEZ
A literatura vem demonstrando a queda da pressão arterial (PA) e seus possíveis mecanismos notado no período pós-esforço, e tem sido analisada após a realização de variados tipos de exercícios aeróbios (caminhada, corrida, cicloergômetro, ergômetro de braço) e exercícios resistidos.
Saulo Fernandes Melo Oliveira1,3, Mariana Barreto2, William Rodrigues2, Jorge Luiz de Brito-Gomes2,3, Raphael José Perrier-Melo2,3, Lúcia Inês Guedes Oliveira2,3, Manoel da Cunha Costa2,3
A literatura vem demonstrando a queda da pressão arterial (PA) e seus possíveis mecanismos notado no período pós-esforço, e tem sido analisada após a realização de variados tipos de exercícios aeróbios (caminhada, corrida, cicloergômetro, ergômetro de braço) e exercícios resistidos. Nosso objetivo foi verificar o efeito agudo de uma sessão incremental de exercício realizado, realizada até a máxima capacidade voluntária, em um ergômetro de braço em sujeitos saudáveis, normotensos. Participaram do estudo oito indivíduos do sexo masculino (20,20±2,09 anos), submetidos a sessão de esforço físico incremental em um ergômetro de braço até a exaustão voluntária, com adição de 25W de potência a cada minuto, num ritmo de cadência numa taxa de 60 rotações por minuto. As respostas da PA sistólica e diastólica (PAS e PAD, respectivamente) foram avaliadas nos momentos imediatamente após o exercício (IME), 15º (REC15), 30º (REC30), 45º (REC45) e 60º (REC60) minutos de recuperação. Apenas no momento IME verificou-se valores significativos em relação ao repouso (PAS: 126,25 contra 113,78 mm/Hg; PAD: 81,11 contra 62,75 mm/Hg; p<0,05). Por outro lado, verificou-se que tanto os valores de PAS (REC15: 108,33; REC30: 109,89; REC45: 107,89; REC60: 108,33 mm/Hg) quanto PAD (REC15M: 79,00; REC30: 77,00; REC45: 81,11; REC60: 86,00 mm/Hg) sofreram alterações para níveis menores dos encontrados em repouso em indivíduos normotensos, porém não significativos (p<0,05). Conclui-se que os valores médios de recuperação da PAS e PAD, sofreram redução significante em comparação ao momento imediatamente após o exercício, evidenciando um mecanismo cardioprotetor importante desse tipo de estímulo.
Palavras-Chave: Sistema cardiovascular, exercício físico, teste de esforço.
The literature has demonstrated a drop in blood pressure (BP) and its possible mechanisms noted in the post-exercise period, and has been analyzed after the completion of various types of aerobic exercise (walking, running, cycle ergometer, arm ergometer) and resistance exercises. Our goal was to investigate the acute effect of an incremental exercise session performed, held up to the maximum voluntary capacity in an arm ergometer in healthy, normotensive. Study participants were eight individuals, male, (20,20±2,09 years), where he performed a maximal exercise session on an arm ergometer until voluntary exhaustion, with added power of 25W every minute, a rate of cadence at a rate of 60 rotations per minute. The responses of systolic and diastolic BP (SBP and DBP) were evaluated in the moments immediately after exercise (IME), 15 (RES15), 30 (RES30), 45 (RES45) and 60 (RES60) minutes for rest phase. Only when IME is found substantial amounts in relation to the rest (SBP: from 126.25 113.78 mm/Hg; DBP: 81.11 to 62.75 mm/Hg). Moreover, it was found that both SBP (RES15: 108.33; RES30: 109.89; RES45: 107.89; RES60: 108.33 mm/Hg) and diastolic (RES15: 79.00; RES30: 77.00; RES45: 81.11; RES60: 86.00 mm/Hg) were changed to lower levels found at rest in normotensive individuals, but not significant (p<0.05). It can be concluded that the average values of blood pressure recovery, both systolic and diastolic, undergo significant reduction compared to the time immediately after exercise, indicating a major cardioprotective mechanism of this type of stimulus.
Keywords: Blood pressure, exercise, exercise test.
Saulo Fernandes Melo de Oliveira.
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