Camila Afonso de Souza¹, Marta Helena Souza De Conti2 , Camila Gimenes3
1- Fisioterapeuta graduada pelas Faculdades Integradas de Bauru – FIB
2-Professora Doutora docente do Centro Universitário UNISAGRADO
3-Professora Doutora docente do Centro Universitário UNISAGRADO e das Faculdades Integradas de Bauru – FIB
Camila Afonso de Souza
Endereço Postal: Rua Ezaltina de Almeida Prado Fraga, nº5-64. Bairro: Santa Cecília – Bauru/SP.
E-mail: cahdesouza@gmail.com
Edição: ED-2-ABR-MAI-JUN
Resumo
Algumas gestações são consideradas de alto risco devido à ocorrência de alterações antes ou durante a gravidez, que podem prejudicar todo o processo, sendo necessário acompanhamento especializado. O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) pode ser uma das complicações gestacionais e o diagnóstico precoce e controle adequado da patologia tornam-se essenciais à saúde da mãe e do filho. O objetivo do presente estudo foi traçar o perfil das mulheres com DMG e de seus recém-nascidos em uma Maternidade no interior de São Paulo. Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo em que foram analisados, por meio de cadastros e prontuários médicos, os partos realizados de janeiro de 2017 a janeiro de 2018. Foram estudadas 105 gestantes com idade de 31 ± 6 anos, em sua maioria da cor branca (57%), oitenta e oito partos cesarianos (83,8%) e 17 partos vaginais (16,19%). As patologias de maior prevalência foram Hipertensão Arterial Sistêmica (15%), seguida por Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (14%). Em relação aos recém-nascidos, o número total foi de 107 (sendo duas gestações gemelares), com prevalência do sexo masculino (52,34%). A icterícia foi a complicação predominante (32,71%), seguida pela hipoglicemia (10,28%) e macrossomia (8,41%). Neste trabalho encontrou-se uma amostra de gestantes com apoio conjugal, nível escolar satisfatório e com patologias associadas ao DMG. Em relação aos recém-nascidos, houve ocorrência de patologias esperadas em gestações com DMG. Por ser uma patologia recorrente, observou-se a necessidade de acompanhamento criterioso durante o pré-natal, para prevenir complicações tanto para a mãe, quanto para o recém-nascido.
Palavras-chave: Gestação de alto risco; Diabetes Mellitus Gestacional; Patologias Obstétricas.
Abstract
Some pregnancies are considered to be of high risk due to the occurrence of changes before or during pregnancy, which can harm the entire process, requiring specialized monitoring. Gestational Diabetes Mellitus (DMG) can be one of the gestational complications and early diagnosis and adequate control of the pathology become essential to the health of the mother and child.The objective of the present study was to outline the profile of women with GDM and their newborns in a maternity in the countryside of São Paulo. It is a retrospective descriptive study in which the births carried out from January 2017 to January 2018 were analyzed through registers and medical records. A total of 105 pregnant women, aged 31 ± 6 years, mostly color white (57%), eighty-eight cesarean deliveries (83.8%) and 17 vaginal deliveries (16.19%). The most prevalent pathologies were Systemic Arterial Hypertension (15%), followed by Hypertensive Disease Specific to Pregnancy (14%). The total number of newborns was 107 (two twin pregnancies), male prevalence (52.34%), jaundice was the predominant complication (32.71%), followed by hypoglycaemia (10 , 28%) and macrosomia (8.41%). In this study we found a sample of pregnant women with favorable marital support, satisfactory school level and with pathologies associated with GDM. In relation to the newborns, there were occurrences of expected pathologies in pregnancies with GDM. Because it is a recurrent pathology, it was observed the need for careful monitoring during prenatal care to prevent complications for both the mother and the newborn.
Keywords: High risk pregnancy; Gestational Diabetes Mellitus; Obstetric Pathologies