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QUALIDADE DE VIDA E ADESÃO AO TRATAMENTO DE PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leticia Passos Pincelli¹, Bruno Martinelli1, Camila Gimenes1

1Centro Universitário do Sagrado Coração – UNISAGRADO, Bauru, São Paulo, Brasil

Autor para Correspondência:

Leticia Passos Pincelli

Endereço: Rua Dr. Salvador Mercadante, 1194

E-mail: leticiappincelli@hotmail.com

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RESUMO

Contextualização: A qualidade de vida de pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um ponto importante, tendo em vista os riscos que a doença traz e para que isso de fato ocorra é preciso que o paciente faça adesão ao tratamento como um todo, inclusive o medicamentoso. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e adesão ao tratamento em pacientes com HAS. Métodos: Estudo transversal e observacional envolvendo indivíduos com diagnóstico de HAS, com 40 anos ou mais, de ambos os sexos, tempo de diagnóstico a mais de um ano. Os dados foram coletados por meio de questionários online (Google Forms) referentes a dados pessoais, sociodemográficos, antropométricos e clínicos. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário MINICHAL e a adesão medicamentosa pelo questionário MGB (Martín-Bayarre-Grau). Os resultados foram apresentados de forma descritiva em frequências absoluta (n) e relativa (%) para as variáveis qualitativas e, em média e desvio-padrão para as variáveis quantitativas. Resultados: Fizeram parte desse estudo 63 pacientes, idade 60,5±10 anos, 37 (58,7%) mulheres. Quanto à qualidade de vida obtivemos resultados satisfatórios nos dois fatores do questionário MINICHAL, onde 82,5% dizem não ter dificuldade em se relacionar com outras pessoas e 77,8% não sentem dor no peito sem esforço físico. Quanto à adesão ao tratamento, 74,8% da amostra possui adesão parcial. Conclusão: Os indivíduos com hipertensão arterial apresentaram boa qualidade de vida referindo que a doença e o tratamento não os afetam e que eles possuem adesão parcial ao tratamento.

Palavras-chave: Hipertensão. Doenças Cardiovasculares. Qualidade de vida.

 

ABSTRACT

Contextualization: The quality of life of patients with Systemic Arterial Hypertension (SAH) is an important point, considering the risks that the disease brings and for that to happen it is necessary that the patient adhere to the treatment as a whole, including the medicated. Objective: To assess quality of life and adherence to treatment in patients with SAH. Methods: Cross-sectional and observational study involving individuals diagnosed with SAH, aged 40 or over, of both sexes, with a diagnosis time of more than one year. The data were collected through online questionnaires (Google Forms) referring to personal, sociodemographic, anthropometric and clinical data. Quality of life was assessed by the MINICHAL questionnaire and medication adherence by the MGB questionnaire (Martín-Bayarre-Grau). The results were presented descriptively in absolute (n) and relative (%) frequencies for qualitative variables and, in mean and standard deviation for quantitative variables. Results: This study included 63 patients, age 60.5 ± 10 years, 37 (58.7%) women. Regarding quality of life, we obtained satisfactory results in the two factors of the MINICHAL questionnaire, where 82.5% say they have no difficulty in relating to other people and 77.8% do not feel chest pain without physical effort. As for adherence to treatment, 74.8% of the sample has partial adherence. Conclusion: Individuals with arterial hypertension had a good quality of life, reporting that the disease and treatment do not affect them and that they have partial adherence to treatment.

 

Key-Words: Hypertension. Cardiovascular Diseases. Quality of Life.