COMPARAÇÃO DE DOR E FADIGA EM MULHERES APÓS MASTECTOMIA CONFORME TIPO CIRÚRGICO – UM ESTUDO TRANSVERSAL

RESUMO
Contextualização: O câncer de mama acomete muitas mulheres, sendo capaz
de gerar repercussões físicas e emocionais mesmo após o término do tratamento.
A mastectomia é um dos tratamentos mais indicados e pode ser realizada com
diferentes técnicas. Como implicações decorrentes podem ser citadas a dor e a
fadiga, configurando diversos sintomas que diminuem a qualidade de vida. Objetivo:
Comparar o impacto da mastectomia na dor e na fadiga de mulheres submetidas
a tratamento oncológico, conforme tipo cirúrgico. Materiais e métodos: Trata
de um estudo transversal, aprovado por comitê de ética e pesquisa, realizado de
forma remota, pela plataforma Google Forms. A amostra foi composta por 46
mulheres pós mastectomia com até 5 anos de cirurgia, podendo ter realizado ou
não quimioterapia, radioterapia e/ou hormonioterapia. Para avaliação da dor,
o instrumento utilizado foi a Escala Visual Analógica (EVA), já para a fadiga foi
usado a Escala de Identificação e Consequência da Fadiga (EICF). A média de
idade das pacientes foi de 47 anos, sendo que, 29 mulheres realizaram mastectomia
e 17 quadrantectomia. Resultados: Sobre as variáveis obtidas entre os grupos, os
valores de p para EVA foram 0,3, enquanto para experiências de fadiga foi 0,7 e
impactos de fadiga 0,06. No teste de Levene assumiu igualdade entre as variâncias, demonstrando que não houve significância entre grupos. Conclusão: Conclui-se
que a técnica cirúrgica utilizada não é um quesito significativo sobre dor e fadiga
nessa amostra. Sendo assim, esses sintomas estão presentes, independentemente da
abordagem. Esse estudo abre portas para que sejam analisadas outras abordagens e
ações em saúde que possam auxiliar e diminuir os impactos que esses fatores geram
no cotidiano, a fim de diminuir as incapacidades e melhorar a qualidade de vida.
Palavras chave: Mastectomia; Fadiga; Fisioterapia; Neoplasias da mama; Mulheres; Dor.

ABSTRACT
Contextualization: Breast cancer affects many women, and is capable of generating physical
and emotional repercussions even after the end of the treatment. Mastectomy is one of the most
indicated treatments and can be performed with different techniques. As implications can be cited
pain and fatigue, configuring various symptoms that reduce the quality of life. Objective: To
compare the impact of mastectomy on pain and fatigue in women undergoing cancer treatment,
according to the type of surgery. Materials and methods: This is a cross-sectional study,
approved by the ethics and research committee, carried out remotely using the Google Forms platform. The sample was composed of 46 post mastectomy women with up to 5 years after surgery,
who may or may not have undergone chemotherapy, radiotherapy and/or hormone therapy. For
pain assessment, the instrument used was the Visual Analog Scale (VAS), and for fatigue the
Fatigue Identification and Consequence Scale (FICS) was used. The average age of the patients
was 47 years, and 29 women underwent mastectomy and 17 women underwent quadrantectomy.
Results: On the variables obtained between the groups, the p values for VAS were 0.3, while
for fatigue experience was 0.7 and fatigue impact 0.06. Levene’s test assumed equality of variances, showing that there was no significance between groups. Conclusion: We conclude that the
surgical technique used is not a significant question about pain and fatigue in this sample. Thus,
these symptoms are present regardless of the approach. This study opens doors for the analysis of
other approaches and health actions that can help and reduce the impacts that these factors generate
in daily life, in order to reduce disability and improve quality of life.
Keywords: Mastectomy; Fatigue; Physiotherapy; Breast neoplasms; Women; Pain.