Edição: 2018, Ed.3-JUL/AGO/SET
Ana Maria Valois Larocca1, Paulo Henrique Veiga2, Cristiana Machado Rosa e Silva Almeida3, Ana Karolina Pontes de Lima4, Maria Goretti Fernandes5
Atualmente observa-se a ocorrência frequente do risco de quedas em Instituição de Longa Permanência para Idoso devido à falta de acessibilidade, constante problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi avaliar fatores extrínsecos e intrínsecos relacionados ao risco de quedas em uma Instituição de Longa Permanência para Idoso na cidade do Recife-PE. Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, incluindo 07 participantes submetidos à avaliação por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), uma ficha de avaliação indicando fatores sociais/patológicos e uma ficha ergonômica sobre a instituição analisada. Participaram do estudo indivíduos acima de 60 anos, com média de 85,42 anos e desvio padrão de 7,54, de ambos os gêneros, independentes na marcha, residentes da instituição avaliada. Indivíduos que apresentassem imobilismo ou problemas neurológicos foram excluídos da pesquisa. Dos 07 pacientes avaliados, apenas 14,28% não obteve um bom desempenho, apresentando 9 pontos na Escala de Equilíbrio de Berg. Foi observado uma maior dificuldade na atividade 14 (1,42±1,27): permanecer em pé sobre uma perna, sem se segurar, comparado a atividade 2 (3,85±0,37): permanecer em pé sem apoio, durante 2 min, esta ultima observada um maior desempenho. A instituição analisada obteve resultados positivos quanto ao risco de quedas, indicando medidas ergonômicas eficazes, não prejudiciais. Indivíduos solteiros ou divorciados, do sexo feminino apresentam maior risco de quedas. Logo, a maioria dos idosos residentes da Instituição analisada apresentavam um bom equilíbrio, além de indicar que o estabelecimento apresenta adaptações ergonômicas adequadas conforme as normas NBR 9050. Porém, é indispensável a atuação da fisioterapia na prevenção de quedas.
Palavras-chave: Idoso, Acessibilidade, queda, Instituição de Longa Permanência para Idosos, Promoção da Saúde.
Chronic obstructive pulmonary disease may be defined as a preventable and treatable disease, however not fully reversible. The worsening of symptoms characterizes the so-called exacerbations, which are the main cause of death in such individuals. The objective of this study was to identify factors of exacerbation in COPD. For the integrative review of the literature, an electronic search was performed in the databases Pubmed, Lilacs, Scielo and PEDro based on the key words Chronic Obstructive Pulmonary Disease AND Exacerbation. Original articles published in the period between January 2010 and June 2016 was included, both in Portuguese and English languages, which were available in the free full text form. Out of a total of 6,909 articles found in the databases before the application of the filters, 28 were selected for final inclusion in the present study. The studies were carried out in four continents, reaching 16 countries, the majority being developed in Europe. The researches presented great variability in relation to the sample size, from 30 to 58,589 individuals, who were predominantly male, aged ≥ 40 years. It was concluded that the risk factors for exacerbation of COPD are: exacerbations in the previous year, advanced age, low body mass index, female gender, low forced expiratory volume in the first second, more severe COPD (GOLD III and IV classification) and lower quality of life.
Keywords: Pulmonary Disease, Chronic Obstructive; Disease Exacerbation; Physical Therapy Specialty.
1Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade de Caxias do Sul – RS
2Fisioterapeuta. Mestre em Biociências e Reabilitação – IPA – RS. Docente da Universidade de Caxias do Sul – RS.
Tatiane Paludo
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