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EFEITO AGUDO DAS TÉCNICAS DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL MANUAL E AUTOLIBERAÇÃO SOBRE A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DE MEMBROS INFERIORES

Flaviano Moreira da Silva1, Bárbara Streck Macagnan2, Natália Lima Böck2

1 – Mestre em Fisioterapia, Docente e Coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pelotas – UCPel, Pelotas, RS, Brasil.

2 – Fisioterapeutas, graduadas pela Universidade Católica de Pelotas – UCPel, Pelotas, RS, Brasil

AUTOR CORRESPONDENTE:

Flaviano Moreira da Silva

Av: Fernando Osório, 1586, Bairro Três Vendas, Pelotas – RS, CEP: 96.055-030

Campus da Saúde – UCPel, Fone (53) 2128-8518

prof.fms@gmail.com

Edição:

EFEITO AGUDO DAS TÉCNICAS DE LIBERAÇÃO MIOFASCIAL MANUAL E AUTOLIBERAÇÃO SOBRE A AMPLITUDE DE MOVIMENTO DE MEMBROS INFERIORES

Resumo:

A flexibilidade é importante para que ocorra a manutenção da amplitude de movimento (ADM), sua limitação é imposta pelos tecidos moles e seus envoltórios, entre eles a fáscia. A liberação miofascial é uma técnica capaz de manipular a estrutura fascial e pode ser aplicada de diferentes formas, entre elas, a manual e autoliberação com auxílio de instrumentos, tal como o rolo de espuma. O objetivo foi identificar o efeito da liberação miofascial manual e autoliberação na ADM dos membros inferiores. Foram utilizados: flexímetro para mensurar a ADM de flexão de quadril, extensão do joelho e dorsiflexão e o teste do 3º dedo ao solo para mensurar a flexibilidade global. Os dados foram digitados no Microsoft Excel e analisados no programa Stata, com análise de distribuição da normalidade através do teste Shapiro Wilks e analisados com teste t pareado. A amostra foi constituída por 10 participantes sendo todos submetidos a dois protocolos de liberação miofascial (manual e autoliberação). No protocolo de liberação manual a ADM de flexão de quadril e extensão do joelho apresentaram aumento de 6,4º e 6,8º, enquanto na autoliberação houve progressão de 3,5º e 2,8º respectivamente. Entretanto a autoliberação apresentou valores superiores na ADM de dorsiflexão de tornozelo com ganho de 1,7º, enquanto a liberação miofascial manual apresentou 0,8º sem diferença significativa pré e pós intervenção. No teste do 3º dedo ao solo a liberação manual aumentou a flexibilidade em 19,8% e a autoliberação 8%. Conclui-se que a liberação manual e a autoliberação aumentaram a flexibilidade dos membros inferiores.

 

Palavras-chave: Maleabilidade, Fáscia, Amplitude de Movimento Articular e Extremidade Inferior.

Abstract:

Flexibility is important for maintaining range of motion (ROM), its limitation is imposed by the soft tissues and their envelopes, including the fascia. Myofascial release is a technique capable of manipulating a fascial structure and can be applied in different ways, including a manual and self-release with the aid of instruments such as the foam roller. The objective was to identify or launch the myofascial manual and self-liberation in lower limb ROM. We used: fleximeter to measure a hip flexion, knee extension and dorsiflexion ROM and 3rd finger ground test to measure overall flexibility. Data were entered into Microsoft Excel and were not analyzed using the Stata software, with normality distribution analysis using the Shapiro Wilks test and analyzed using the paired test. One sample was selected by 10 participants and all underwent two myofascial release protocols (manual and self-liberation). No protocol for manual release of the hip flexion and knee extension ROM showed an increase of 6.4º and 6.8º, while the self-liberation occurred 3.5º and 2.8º progression, respectively. However, self-release shows higher values ​​for ankle flexion ROM with a gain of 1.7º, while a myofascial release manual shows 0.8º without significant difference before and after the intervention. In the third finger ground test, manual release increased flexibility by 19.8% and self-release by 8%. He concluded that the manual release and automatic release increased the flexibility of the lower limbs.

 

Keywords: Pliability, Fascia, Range of Motion and Lower Extremity.