×

ENTRE A NECESSIDADE DO PACIENTE E A PRÁTICA PROFISSIONAL: CONCEPÇÕES ACERCA DA PRESENÇA DO ACOMPANHANTE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA.

Karliene Vieira Silva¹, Annatália M de Amorim Gomes² , Carla Soraya Costa Maia³  ,  Erasmo Miessa Ruiz4   , Maria Auxiliadora de Queiroz Maia5

1 Mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará, Fisioterapeuta do hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes e Instituto Dr. José Frota, Fortaleza, Ceará, Brasil.

2 Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Prof(a) do Mestrado profissional Ensino na saúde –CMEPES, Fortaleza, Ceará, Brasil.

3 Doutora em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo, Prof(a) Departamento de Nutrição UECE, Fortaleza, Ceará, Brasil.

4 Doutor em Educação pela Universidade federal do Ceará, Prof. Assistente da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil.

5 Mestre em Ensino na Saúde pela Universidade Estadual do Ceará, Fisioterapeuta do hospital Dr. César Cals, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Autor correspondente:

Karliene Vieira Silva

Rua. Ricardo Castro Macedo 900

Bairro: Luciano Cavalcante- Cep: 60813680 Fortaleza, Ceará.

Tel: (85) 999927504

e-mail: karlienevieira45@gmail.com

Edição:

RESUMO

 

A presença do acompanhante diante do acolhimento da equipe multiprofissional é vivenciada diariamente nas unidades de terapia intensiva (UTI). A pesquisa tem como objetivo identificar concepções da equipe multiprofissional acerca da presença do acompanhante na UTI por meio de um estudo descritivo exploratório, de abordagem qualitativa, realizado na UTI Coronariana de um hospital público em Fortaleza-Ceará. Participaram três médicos, cinco enfermeiros, três fisioterapeutas e cinco técnicos de enfermagem. Na coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada com dados analisados através da análise temática de Minayo, sendo aprovada por comitê de ética do hospital e da Universidade estadual do Ceará com o parecer 1631015. O perfil sociodemográfico mostrou que 81,5% dos participantes são do gênero feminino, vínculo empregatício de 56,25% cooperados, 12,5% mestres e a maioria dos profissionais tinha faixa etária entre trinta a quarenta anos com tempo de formação maior que dez anos. Foram identificadas três categorias: “A presença do acompanhante na UTI é boa para o paciente”; “Acompanhante “despreparado” na UTI atrapalha a equipe” e “É preciso condições para a permanência do acompanhante na UTI”, onde estas possibilitaram elucidar os questionamentos e pontos de vistas diversos entre os participantes da pesquisa. Os participantes manifestaram que o acompanhante oferece apoio e segurança para o paciente, sendo importante a sua presença, no entanto, a UTI deve oferecer um ambiente confortável e a equipe fornecer orientações necessárias, por meio de uma comunicação clara e acolhedora durante esta convivência.

Palavras chaves: Equipe de assistência ao paciente, Unidade de terapia intensiva, Acompanhante de pacientes, Humanização da assistência hospitalar, Assistência centrada no paciente.

Abstract

The presence of the companion when welcoming the multidisciplinary team is experienced daily in the Intensive Care Units (ICU). The research aims to identify the multidisciplinary team’s conceptions about the presence of the companion in the ICU through a descriptive exploratory study, with a qualitative approach, carried out in the Coronary ICU of a public hospital in Fortaleza-Ceará. Three doctors, five nurses, three physical therapists and five nursing technicians participated. In the data collection, the semi-structured interview was used with data analyzed through the thematic analysis of Minayo, being approved by the ethics committee of the hospital and the State University of Ceará with the 1631015 opinion. female, employment of 56.25% cooperative, 12.5% ​​masters and most professionals were aged between thirty to forty years old with a time of formation greater than ten years. Three categories were identified: “The presence of a companion in the ICU is good for the patient”; “Escort“ unprepared ”in the ICU disturbs the team” and “It is necessary conditions for the companion to remain in the ICU”, where these made it possible to elucidate the questions and different points of view among the research participants.The Participants stated that the companion offers support and safety for the patient, its presence being important, however, the intensive care unit must offer a comfortable environment and the team provide necessary guidance, through clear and welcoming communication. during this coexistence.

Keywords: Patient care team, Intensive care unit, Patient companion, Humanization of hospital care, Patient-centered care.