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ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA E DE SONO DE ACADÊMICOS PENDULARES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

Antônio Lucas Farias da Silva1, Geísa de Morais Santana2, Cristina Cardoso da Silva3, Veruska Cronemberger Nogueira Rêbelo4, Ana Flávia Machado de Carvalho3

1 – Fisioterapeuta pelo Centro Universitário UniFacid, Teresina, Piauí, Brasil

2 – Residente em Saúde da Família e da Comunidade da Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí, Brasil

3 – Professora do Centro Universitário UniFacid, Teresina, Piauí, Brasil

4 – Professora Adjunto de Fisioterapia na Universidade Estadual do Piauí, Teresina, Piauí, Brasil

Autor correspondente:

Antônio Lucas Farias da Silva

Endereço: Rua Francisco Mendes, 438, José de Freitas, Piauí – CEP:64110-000

Email: lucas1992farias@gmail.com

Edição:

RESUMO

As atividades acadêmicas de universitários pendulares e não pendulares são intensas e ocupam grande parte do seu dia. Muitas vezes longos percursos percorridos e o excesso de atividades acadêmicas, causam repercussão sobre a qualidade do sono, em decorrência das poucas horas destinadas a este, podendo interferir negativamente na qualidade de vida dos mesmos. O presente estudo tem como objetivo avaliar e comparar a qualidade de vida e do sono de acadêmicos pendulares. A amostra foi constituída por 20 estudantes pendulares e pelo mesmo número de não pendulares dos cursos da área da saúde, que foram avaliados por meio de 3 questionários: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh”, World Health Organization Quality of Life – bref (WHOQOL-bref) e uma ficha de informações dos participantes. Os acadêmicos pendulares percorrem diariamente uma média de 54,7 Km de sua cidade para a Faculdade, com uma duração aproximada de deslocamento de 1h e 40 minutos, enquanto os não- pendulares percorrem 5 Km e levam cerca de 27 min. Ao comparar a qualidade do sono, percebeu-se que 50% dos estudantes pendulares possuem distúrbio do sono, enquanto apenas 20% dos não pendulares apresentaram o distúrbio. Em relação aos domínios da qualidade de vida, os universitários não pendulares apresentaram as melhores médias. Concluiu-se que a qualidade vida e do sono estão comprometidos em ambos os grupos, principalmente nos estudantes pendulares, pois estão diretamente relacionados a distância percorrida por esses acadêmicos.

 

Palavras – Chaves: Qualidade de vida. Ansiedade. Depressão. Estudantes. Fisioterapia.

ABSTRACT

The academic activities of commuting and non-commuting university students are intense and occupy a large part of their day. Often long journeys and the excess of academic activities cause repercussions on the quality of sleep, due to the few hours spent on sleep, which can negatively interfere with their quality of life. The present study aims to evaluate and compare the quality of life and sleep of commuting students. The sample consisted of 20 commuting students and the same number of non-commuters from health courses, which were assessed using 3 questionnaires: Pittsburgh Sleep Quality Index ”, World Health Organization Quality of Life – bref (WHOQOL-bref) and a participant information sheet. Commuting academics travel an average of 54.7 km from their city daily to the Faculty, with an approximate travel time of 1 hour and 40 minutes, while non-commuters travel 5 km and take about 27 min. When comparing the quality of sleep, it was noticed that 50% of pendulum students have sleep disorder, while only 20% of non-pendulum students presented the disorder. Regarding the domains of quality of life, non-pendular university students had the best averages. It was concluded that quality of life and sleep are compromised in both groups, mainly in commuting students, as it is directly related to the distance covered by these students.

 

Keywords: Quality of Life. Anxiety. Depression. Students. Physical Therapy Specialty.