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INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DO BALLET CLÁSSICO NA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO

Cristiane do Socorro Chaves Lobato1, Irenildes Monteiro Alves1, Renata de Melo Brandão1, Elaine Glauce Santos de Souza 1, Susanne Cristine Brito e Silva2

1 Fisioterapeuta Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém, PA – Brasil, e-mail: crislobato17@hotmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5322-357X

1 Fisioterapeuta Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém, PA – Brasil, e-mail: irenildes.alves91@gmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3541-513X

1 Fisioterapeuta Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém, PA – Brasil, e-mail: renata_mellobrandao@hotmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1253-1397

1 Fisioterapeuta Graduada pela Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém, PA – Brasil, e-mail: elaineglaucesouza@hotmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9681-9488

2 Fisioterapeuta, Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade da Amazônia (UNAMA) Belém, PA – Brasil, susanne.fisio123@gmail.com

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7702-3137

Autor para Correspondência

Elaine Glauce Santos de Souza

Correspondência: Av. Alcindo Cacela, 287 – Umarizal, Belém – PA, 66065-205

Telefone: 4020-9734.

E-mail: elaineglaucesouza@hotmail.com

 

Edição:

RESUMO

 

OBJETIVO: Avaliar a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico e a prevalência de incontinência urinária em praticantes de ballet clássico. METÓDOS: Foram consideradas elegíveis para o estudo 16 participantes, as quais foram avaliadas entre setembro e outubro de 2019. Configurou-se um estudo transversal do tipo caso-controle, baseado em uma única avaliação individualizada. As participantes foram divididas em dois grupos, o grupo caso com as praticantes de ballet clássico e o grupo controle com mulheres sedentárias. Foram utilizados, uma ficha de avaliação criada pelas pesquisadoras, o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), e o exame físico da musculatura do assoalho pélvico através do toque bidigital aplicando o Esquema Perfect para avaliar a funcionalidade. RESULTADOS: Os resultados mostraram que a maioria das bailarinas praticam o ballet há mais de cinco anos, com frequência de sete dias semanais. Apenas uma bailarina referiu perda de urina durante o movimento de agachamento. A partir da análise das variáveis, observou-se que não houve diferença significativa tanto na força da musculatura do assoalho pélvico quanto na prevalência de incontinência urinária, quando comparado os grupos. CONCLUSÃO: Conclui-se que não existe influência da prática do ballet clássico na funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico e prevalência de incontinência urinária.

 

Palavras chaves: Assoalho Pélvico; Exercício Físico; Balé; Incontinência Urinária.

 

ABSTRACT

 

OBJECTIVE: Evaluate the functionality of the pelvic floor muscles and the prevalence of urinary incontinence in classical ballet practitioners. METHODS: Sixteen participants were considered eligible for the study, who were evaluated between September and October 2019. A cross-sectional case-control study was set up, based on a single individualized assessment. The participants were divided into two groups, the case group with classical ballet practitioners and the control group with sedentary women. An evaluation form created by the researchers, the International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) and the physical examination of the pelvic floor muscles through the bidigital touch, applying the Perfect Scheme to assess functionality, were used. RESULTS: The results showed that most dancers have been practicing ballet for more than five years, with a frequency of seven days a week. Only one ballerina reported loss of urine during the squat movement. From the analysis of the variables, it was observed that there was no significant difference either in the strength of the pelvic floor muscles or in the prevalence of urinary incontinence, when comparing the groups. CONCLUSION: It is concluded that there is no influence of classical ballet practice on the functionality of the pelvic floor muscles and the prevalence of urinary incontinence.

 

Keywords: Pelvic Floor; Exercise; Dancing; Urinary Incontinence.