Régis Inocêncio Valerio da Luz¹, Ana Paula Oliveira Rodrigues², Maira Jaquelinny Maturana³, Álvaro Réa-Neto⁴, Esperidão Elias Aquim⁵, Mirella Cristine de Oliveira⁶
¹²³⁴⁵⁶Faculdade Inspirar – Curitiba – PR – Brasil
Edição: 2024, Ed.1-JAN-FEV-MAR
RESUMO
O Coronavírus faz parte de uma família de vírus que causa infecções respiratórias podendo o infectado necessitar de suporte ventilatório. Neste sentido, o objetivo do estudo foi pontar o nível de suporte ventilatório utilizado por pacientes COVID internados em unidade de terapia intensiva, bem como observar a mobilidade segundo o uso e não uso de ventilação mecânica e tempo de internamento. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, foram incluídos na pesquisa pacientes diagnosticados com COVID 19 internados nas UTI’s do Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT) entre o período de junho de 2020 a agosto de 2021. Foram coletados os dados dos prontuários eletrônicos dos pacientes quanto ao nível de suporte ventilatório e sinais vitais (frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial média e temperatura) no primeiro dia de internamento, bem como, informações sobre o uso de ventilação mecânica, uso de bloqueador neuromuscular, uso de sedação, tempo de internamento na UTI e nível de maior mobilidade alcançada até a alta hospitalar. A amostra foi composta de 179 pacientes, 104 do sexo masculino e 75 do sexo feminino, com média de idade de 54 anos. Foi observado maior uso de ventilação mecânica invasiva (VMI) no sexo masculino (76,6%). Sobre o tempo de internamento quanto ao nível de mobilidade não foi verificada diferença estatisticamente significativa, e em relação ao suporte ventilatório, a maioria dos pacientes utilizaram oxigenioterapia. A maioria dos pacientes necessitaram de suporte ventilatório, em sua maioria oxigenioterapia, além disso, a maior mobilidade (deambulação) foi observada tanto naqueles submetidos a ventilação mecânica como nos que não foram.
Descritores em saúde: Fisioterapia Respiratória; Cuidados Críticos; Respiração Artificial; Limitação da Mobilidade; Oxigenoterapia; COVID- 19.
ABSTRACT
The Coronavirus is part of a family of viruses that cause respiratory infections and the infected person may require ventilatory support. In this sense, the objective of the study was to assess the level of ventilatory support used by COVID patients admitted to an intensive care unit, as well as to observe mobility according to the use and non-use of mechanical ventilation and length of hospitalization. This is a retrospective observational study, patients diagnosed with COVID 19 admitted to the ICUs of the Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT) between the period from June 2020 to August 2021 were included in the research. Data were collected from the patients’ electronic medical records regarding the level of ventilatory support and vital signs (heart rate, respiratory rate, mean arterial pressure and temperature) on the first day of hospitalization, as well as information on the use of mechanical ventilation, use of neuromuscular blockers, use of sedation, duration of admission to the ICU and level of greater mobility achieved until hospital discharge. The sample consisted of 179 patients, 104 male and 75 female, with a mean age of 54 years. A greater use of invasive mechanical ventilation (IMV) was observed in males (76.6%). Regarding the length of hospital stay regarding the level of mobility, there was no statistically significant difference, and in relation to ventilatory support, the majority of patients used oxygen therapy. The majority of patients required ventilatory support, mostly oxygen therapy, in addition, greater mobility (ambulation) was observed both in those undergoing mechanical ventilation and in those who were not.
Health descriptors: Respiratory Physiotherapy; Critical Care; Artificial Respiration; Limitation of Mobility; Oxygen therapy; COVID-19.