Dyenifer Fernandes de Oliveira1, Guilherme Yassuyuki Tacao², Augusto Cesinando de Carvalho³, Lucia Martins Barbatto³.
1.Graduanda em Fisioterapia – Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente; 2. Pós-Graduação – Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente; 3. Docente – Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente
Dyenifer Fernandes de Oliveira – Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente (UNESP), R. Roberto Símonsen, 305 – Centro Educacional, Pres. Prudente – SP, 19060-900,
Email: Dyeniferf@gmail.com
Edição: ED-4-OUT-NOV-DEZ
Resumo
O objetivo foi levantar as apreensões, sentimentos e expectativas enfrentadas pelos pais diante da transmissão do diagnóstico de desenvolvimento atípico a partir de uma visão fisioterapêutica. Trata-se de um estudo descritivo, de análise qualitativa, feita com pais de crianças com desenvolvimento atípico, encaminhadas a fisioterapia. Foi formulado um roteiro de entrevistas, com questões abertas, e temas como a forma de apresentação do diagnóstico e expectativas relacionadas ao futuro do filho. Os dados obtidos foram pré analisados, explorados, e feito o tratamento dos resultados para conclusão e interpretação. Foram avaliados 11 pais. Os diagnósticos apresentados foram Síndrome de Down, Encefalopatia Crônica Não Progressiva, má formação cerebral e anóxia cerebral grave, em crianças com idade média 33,8±28,7 meses. A transmissão do diagnóstico foi feita pelos médicos pediatras, após o nascimento, de maneira direta, apenas um caso houve apoio emocional. Muitos pais tiveram dificuldades de aceitação do diagnóstico, suas expectativas em relação ao futuro foram: andar, estudar, sucesso profissional, independência, ser feliz e até mesmo nenhuma, esperando serem surpreendidos. O momento do diagnóstico é muito importante, muitas vezes os profissionais não estão preparados para dar a notícia de maneira adequada, a fisioterapia ajuda os pais a entender melhor seus filhos.
Palavras-chave: diagnóstico, desenvolvimento motor, expectativas, pais, fisioterapia;
Abstract
The objective was to raise the apprehensions, feelings and expectations faced by parents regarding the transmission of the diagnosis of atypical development from a physical therapy viewpoint. This is a descriptive study of qualitative analysis, made with parents of children with atypical development, referred to physical therapy. A questionnaire was formulated with open questions and topics such as the presentation of the diagnosis and expectations related to the child’s future. The data obtained were pre-analyzed, explored, and the results were processed for conclusion and interpretation. Eleven parents were evaluated. The diagnoses presented were Down syndrome, non-progressive chronic encephalopathy, brain malformation and severe cerebral anoxia in children with a mean age of 33.8 ± 28.7 months. The transmission of the diagnosis was made by pediatricians, after birth, directly, only one case there was emotional support. Many parents had difficulties accepting the diagnosis, their expectations for the future were: walking, studying, professional success, independence, being happy and even none, expecting to be surprised. The moment of diagnosis is very important, often professionals are not prepared to give the news properly, physical therapy helps parents better understand their children.
Keywords: diagnosis, motor development, expectations, parents, physical therapy;