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SINAIS E SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. UM ESTUDO OBSERVACIONAL TRANSVERSAL

Edição:

SINAIS E SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. UM ESTUDO OBSERVACIONAL TRANSVERSAL

Resumo

A disfunção temporomandibular é descrita como um grupo de condições orofaciais com alterações funcionais do aparelho mastigatório. Diante disso, esse estudo buscou investigar a frequência e a severidade de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em estudantes do primeiro ano de graduação. Foram incluídos universitários de ambos os sexos, na faixa etária entre 18 e 25 anos, do primeiro ano letivo de todos os cursos de graduação, no período de setembro de 2012 a dezembro de 2015. Como instrumento de avaliação, foi utilizado o Protocolo Validado em Populações Brasileiras para Centros Multiprofissionais na determinação dos sinais e sintomas da disfunção temporomandibular. Diante disso, dentre os 206 universitários incluídos, 58,25% do sexo feminino e 41,75% do sexo masculino, foi constatada maior prevalência de grau 0, ou seja, ausência para maior parte dos sinais e sintomas de disfunção, exceto na dor cervical e sensibilidade nos dentes, em que o grau leve foi o mais prevalente (49,51%; 48,06%, respectivamente). Com relação a influência do sexo no grau de severidade de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular nos universitários, não foi constatada uma diferença significativa (p<0,05). Conclui-se que houve predominância de ausência de sinais de disfunção temporomandibular nos universitários. Apenas a sensibilidade nos dentes e dor cervical apresentaram maior prevalência do grau leve entre os sinais e sintomas avaliados. Ademais, não houve influência do sexo no grau de severidade de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular.

Palavras-chave: Síndrome da disfunção da articulação temporomandibular. Avaliação. Sinais e sintomas.

 

Abstract

Temporomandibular dysfunction is described as a group of orofacial conditions with functional alterations of the masticatory apparatus. Therefore, this study sought to investigate the frequency and severity of signs and symptoms of temporomandibular dysfunction in first year undergraduate students. University students of both sexes were included, aged between 18 and 25, the first academic year of all undergraduate courses from September 2012 to December 2015. It was used the Validated Protocol in Brazilian populations for multidisciplinary centers in the determination of the signs and symptoms of temporomandibular dysfunction as an evaluation instrument. Thus, among the 206 university students included, 58.25% female and 41.75% male, it was found a higher prevalence of 0 degree, or absent for most signs and symptoms of dysfunction, except in neck pain and sensitivity to the teeth, wherein the light level has the most prevalent (49.51%; 48.06%, respectively). Regarding the influence of gender on the degree of severity of signs and symptoms of temporomandibular disorders in college, a significant difference was not observed (p<0,05). It was concluded that there was a predominance of absence of signs of temporomandibular dysfunction in university students. Only tooth sensitivity and neck pain had a higher prevalence of mild among the signs and symptoms evaluated. Moreover, there was no influence of gender on the degree of severity of signs and symptoms of temporomandibular dysfunction.

Keywords: Temporomandibular joint dysfunction syndrome. Evaluation. Signs and symptoms.

 

Sobre o Autor:

Denise Oliveira Reis Dos Santos1, Marcela Ralin de Carvalho Deda Costa2, Aline Gonçalves Santos Viana3

1- Fisioterapeuta pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário professor Antônio Garcia Filho, Lagarto/ Sergipe/ Brasil;

2- Doutora em fisioterapia, Tutora em Ciências da Saúde, Professora do Departamento de Fisioterapia, Campus Universitário professor Antônio Garcia Filho, Universidade Federal de Sergipe, Lagarto/ Sergipe/ Brasil;

3- Fisioterapeuta pela Universidade Federal de Sergipe, Campus Universitário professor Antônio Garcia Filho, Lagarto/ Sergipe/ Brasil.

Autor para correspondência:

 

Denise Oliveira Reis Dos Santos.

Endereço: Av. Gov. Marcelo Déda, 300 – São José, Lagarto – SE, 49400-000

Campus Universitário. Lagarto – Sergipe – Brasil, Fone: (79) 3632-2089.

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