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USO DE CALÇADOS DE SALTO ALTO NAS ALTERAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS EM MULHERES

Cecílio Pereira Neto1; Marcos Marcondes Pereira Alves2; Bianca Dana Horongozo Itaborahy3; Mayane dos Santos Amorim4; Morgana Amanda Vequi5

¹ Acadêmico do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Avantis (Uniavan), Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.

² Acadêmico do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Avantis (Uniavan), Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.

3 Fisioterapeuta, Mestre em Fisioterapia (UDESC), professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Avantis (Uniavan), Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.

4 Fisioterapeuta, Mestre em Fisioterapia (UDESC), professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Avantis (Uniavan), Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.

5 Fisioterapeuta, Mestre em Saúde Coletiva (FURB), professora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Avantis (Uniavan), Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil.

Autor para Correspondência:

Morgana Amanda Vequi

Endereço: Av. Marginal Leste, 3600 – Estados, Balneário Camboriú – SC, 88339-125

E-mail: morgana.vequi@uniavan.edu.br

 

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RESUMO

Os pés são a primeira parte do corpo a entrar em contato com o solo durante a marcha, tem como objetivo principal receber e distribuir o peso corporal. Estudos destacam, que o uso do salto alto aumenta o ângulo da lordose lombar, promovendo alterações posturais, que requerem ajustes compensatórios para manter o equilíbrio. Considerando o crescente uso do calçado de salto, esse estudo teve como objetivo investigar a influência do uso do calçado de salto alto em mulheres, nas estruturas musculoesqueléticas, avaliar o quadro álgico, a flexibilidade de cadeia muscular posterior, e também analisar a postura. Foram incluídas mulheres que usam calçado de salto alto por pelo menos 6 horas diárias, 2 vezes por semana, nos últimos 6 meses, sendo o salto igual ou maior que 6 centímetros. Participaram da pesquisa 13 sujeitos do sexo feminino com faixa etária média de 30,07 ± 7,78 anos, a média de tempo em anos em que as participantes fazem uso desse calçado foi de 12,23 ± 8,53, enquanto o tempo médio em horas por dia foi de 7,30 ± 1,79, segundo a Escala Visual Analógica (EVA) a média de dor entre as mulheres foi de 3,69 ± 2,49, na avaliação de flexibilidade de cadeia posterior, utilizando o banco de Wells, a média entre as participantes foi de 28,81 ± 11,15. Pôde-se concluir que dentro da população avaliada o uso desse tipo de calçado de salto alto, acarreta em encurtamento muscular, quadro álgico e alterações posturais.

 

Palavras-chave: Sapatos. Postura. Região Lombossacral.

 

ABSTRACT

 

The feet are the first part of the body to come into contact with the ground during walking, its main objective is to receive and distribute the body’s weight. Some studies highlight that the use of high heels increases the angle of lumbar lordosis, promoting postural changes that require compensatory adjustments to maintain balance. Considering the growing use of high-heeled shoes, this study aimed to investigate the influence of the use of high-heeled shoes in women on musculoskeletal structures, assess pain, flexibility of the posterior muscle chain, and also analyze posture.  Women who wear high-heeled shoes for at least 6 hours a day, twice a week, in the last 6 months, with a heel equal to or greater than 6 centimeters, were included. Thirteen female subjects participated in the research, with an average age of 30.07 ± 7.78 years, the average time in years that the participants use this shoe was 12.23 ± 8.53, while the average time in years in hours per day it was 7.30 ± 1.79, according to the Analogic visual scale  the mean pain among women was 3.69 ± 2.49, in the posterior chain flexibility assessment, using the Wells bank, the mean among the participants, it was 28.81 ± 11.15, concluding that within the population evaluated, the use of this type of high-heeled shoes leads to muscle shortening, high pain and postural changes.

 

Keywords: Shoes. Posture. Lumbosacral Region.