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INFLUÊNCIA DO AQUECIMENTO NO TESTE DE FORÇA MÁXIMA EM MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

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INFLUÊNCIA DO AQUECIMENTO NO TESTE DE FORÇA MÁXIMA EM MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

O presente trabalho teve por objetivo investigar se diferentes protocolos de aquecimento influenciam no teste de força máxima em mulheres praticantes de musculação.

Influence of warm up at maximum strength test in women fitness practitioners

Milena Ferreira1, William Cordeiro de Souza1, Valderi Abreu de Lima2, Luis Paulo Gomes Mascarenhas3

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo investigar se diferentes protocolos de aquecimento influenciam no teste de força máxima em mulheres praticantes de musculação. Participaram do estudo 8 mulheres com idade entre 17 e 26 anos praticantes de musculação. Para caracterização da amostra coletou-se a massa corporal e estatura para obtenção Índice de Massa Corpora (IMC). Investigou-se quatro protocolos distintos de aquecimento para execução do teste de força máxima, o teste proposto foi uma repetição máxima (1RM) para Membros Inferiores (MMII), em Leg Press 45° e Supino Reto para Membros superiores (MMSS). Os protocolos de aquecimento foram: 1) Alongamento/Flexibilidade; 2) Aeróbio; 3) Específico e 4) sem aquecimento prévio. As avaliadas executavam o protocolo de aquecimento, e após um minuto executavam o teste. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva: Média e Desvio Padrão. Na comparação dos dados foi utilizada a análise de variância: ANOVA one Way e post hoc de Tukey, para determinação das diferenças entre os protocolos, com nível de significância estipulado em p<0.05. Os resultados obtidos demonstraram que não foram encontradas diferenças significativas entre as cargas (peso), após os protocolos de alongamento para MMII (F=0,76; p=0,52) e para MMSS (F=0,36; p=0,78). Conclui-se que as diferentes formas de aquecimento não possuem influência sobre o desempenho de força em mulheres durante o teste de carga máxima.

Palavras-Chave: aquecimento, treinamento, força.

ABSTRACT

This study aimed to investigate whether different warm up protocols influence the maximum force test in women practicing weight lift. Study participants were eight women weight lift aged between 17 and 26 years. To characterize the sample were collected body weight and height to obtain body mass index (BMI). Were investigated four different heating protocols for the implementation of maximum strength test, the test one repetition maximum (1RM) for lower limbs (LL) in Leg Press 45° and Supine Straight to Upper limb (UL) was made. Warming up protocols were: 1) Stretching/Flexibility; 2) Aerobic; 3) Specific and 4) without warm up. The evaluated performed the warm-up protocol, and after one minute performed the test. Data analysis was used descriptive statistics: Mean and Standard Deviation. Comparing the data we used the analysis of variance: ANOVA One Way and post hoc Tukey, to determine the differences between the protocols, with significance level set at p <0.05. The results showed that there were no significant differences between the load (weight) after stretching protocols for LL (F= 0.76; p = 0.52) and UL (F= 0.36; p = 0.78). In conclusion the different forms of warm up do not have influence on  maximum strength test in women.

Keywords: warm-up, training, strength.

SOBRE OS AUTORES

1. Graduada em Educação Física pela Universidade do Contestado – UnC. Especialista em Fisiologia do Exercício com Ênfase em Treinamento Desportivo.
2. Mestrando em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná – UFPR.
3. Doutor em Saúde da Criança e do Adolescente. Professor do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Comunitário da Universidade Estadual do Centro-Oeste – Unicentro.

AUTOR CORRESPONDENTE

William Cordeiro de Souza
Universidade do Contestado – UnC, Porto União – SC (Brasil)
Rua Porfírio Alves, nº 10. Loteamento Santa Cruz, Canoinhas/SC.
CEP: 89460-000
E-mail: professor_williamsouza@yahoo.com.br