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AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA EM AMPUTAÇÕES TANSTIBIAIS ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR DOS FLEXORES E EXTENSORES DOS JOELHOS

Edição: ,

AVALIAÇÃO ISOCINÉTICA EM AMPUTAÇÕES  TANSTIBIAIS ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR DOS FLEXORES E  EXTENSORES DOS JOELHOS

Evaluation in below knee amputees

Gilmar Camilo da Silva¹, Caio Augusto de Sousa Nery², Therezinha Rosane Chamlian³,Gustavo Rauen Buck4

Este estudo foi realizado visando estabelecer o déficit de força muscular dos flexores e extensores dos joelhos.

 

RESUMO

Introdução: Este estudo foi realizado visando estabelecer o déficit de força muscular dos flexores e extensores dos joelhos, no período protético e pós-protético, entre o membro amputado e o não amputado, em amputações transtibiais.

Material e Método: Foi realizada avaliação isocinética com o dinamômetro CybexÒ  em 21 pacientes com amputação transtibial unilateral ,  para análise da força e do déficit muscular, para os movimentos de flexão e extensão dos joelhos na velocidade angular de 60º, 180º e 300º/s no período pré e pós protético. A primeira avaliação foi realizada logo após a colocação da prótese e a segunda avaliação após 120 dias.

Resultados: Verificou-se que , o aumento da força muscular  para os músculos flexores dos joelhos  nas três velocidades angulares e nos dois membros. Em relação ao déficit muscular, houve uma tendência de diminuição no período pós-protético nas maiores velocidades para o pico de torque e o trabalho total dos músculos extensores dos joelhos. Os pacientes jovens e do sexo masculino obtiveram melhores valores da força muscular . O déficit do membro amputado em relação ao membro não amputado foi menor nos pacientes jovens e nas mulheres em relação ao trabalho total dos músculos extensores dos joelhos.

 

Conclusão: A dinamometria isocinética é um método de avaliação efetivo e confiável no exame do paciente amputado transtibial para estabelecer as diferenças das forças musculares dos flexores e extensores dos joelhos no período pré e pós-protética. Revela  significante mudança da força muscular no período pós-protético quando comparado ao período pré-protético.

Palavras-chave: amputação transtibial, dinamometria isocinética, força muscular.

 

ABSTRACT

Abstract
Introduction: This study was conducted to determine the muscle strength deficit of the knee extensors and flexors, on the prosthetic and post prosthetic period, between the amputee and the non amputee, in below knee amputees.

Material and methods: The evaluation was performed with isokinetic dynamometer Cybex® in 21 patients with unilateral below knee amputees, for analysis of strength and muscle deficit, for flexion and knee extension at the angular velocity of 60º, 180º and 300º/s in the pre and post prosthetic. The first evaluation was performed immediately after placement of the prosthesis and the second evaluation after 120 days.

Results: There was an increase in muscle strength for the knee flexor muscles in the three angular velocities for both limbs. Regarding the muscle deficit, there was a decreasing trend in the post-prosthetic in higher speeds for peak torque and total work of knee extensor muscles. Young male patients obtained better values of muscle strength. The deficit of the amputated limb compared to the non amputated was lower in younger patients and in women in relation to the total work of knee extensor muscle.

Conclusion: The isokinetic evaluation method is effective and reliable in examining the transtibial amputee to establish the differences in muscle strength of the knee extensors and flexors in pre and post-prosthethic.
Reveals significant change in muscle strength in the post-prosthetic when compared to the pre-prosthetic.

Keywords: below knee amputees, isokinetic dynamometry, muscle strength.

Recebido:07/2013
Aceito: 09/2013

 

Sobre o autor:

1. Fisioterapeuta da Universidade Federal do Paraná e da Clínica de Amputados da Associação Paranaense de reabilitação – Curitiba-Pr e Pós-Graduando da Universidade Federal de São Paulo, Brasil.
2. Médico Ortopedista, Professor do Departamento de Ortopedia da Universidade Federal de São Paulo, Brasil.
3. Médica Fisiatra, do Departamento de Ortopedia da Universidade Federal de São Paulo e do Lar Escola São Francisco- São Paulo, Brasil.
4. Fisioterapeuta, Professor da Universidade Tuiuti do Paraná e do Centro de Avaliação Isocinética, Curitiba-Pr, Brasil.

Autor para correspondência:

Gilmar Camilo da Silva
Email: gilmarcamilo@ufpr.br