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CONSCIENTIZAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO EM ACADÊMICAS DE FISIOTERAPIA COM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL DE UMA UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR – RECIFE/PE

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CONSCIENTIZAÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO EM ACADÊMICAS DE FISIOTERAPIA COM CONSTIPAÇÃO INTESTINAL DE UMA UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR – RECIFE/PE

A Constipação Intestinal (CI) apresenta sinais e sintomas como: evacuação menor que três vezes por semana, grande esforço e/ou dor ao eliminar as fezes, levando a importante comprometimento na qualidade de vida (QV). O estudo objetivou avaliar a influência da conscientização perineal do assoalho pélvico em acadêmicas de fisioterapia com CI. Estudo do tipo corte transversal, realizado de abril a junho de 2013.

Awareness of the pelvic floor in physical therapy academic with constipation a unit of higher education – Recife/PE

 
Raíne Costa Borba Firmino1; Valéria Conceição Passos de Carvalho2
 

RESUMO

A Constipação Intestinal (CI) apresenta sinais e sintomas como: evacuação menor que três vezes por semana, grande esforço e/ou dor ao eliminar as fezes, levando a importante comprometimento na qualidade de vida (QV). O estudo objetivou avaliar a influência da conscientização perineal do assoalho pélvico em acadêmicas de fisioterapia com CI. Estudo do tipo corte transversal, realizado de abril a junho de 2013. A amostra foi de 146 acadêmicas, que responderam a um questionário sócio-bio-demográfico e ao questionário de Roma III. Foram classificadas como portadoras de CI, 37,9% (n=55) das acadêmicas, e destas, 12,72% (n=7) participaram de uma avaliação com biofeedback e de um protocolo de exercícios cinesioterapêuticos, realizado duas vezes por semana durante 40 minutos. Para análise das variáveis foi aplicado o teste Qui-quadrado ou exato de Fisher, o Wilcoxon e o Mann-Whitney. Todas as conclusões foram baseadas em um intervalo de confiança de 95% e p <0,05. O perfil da amostra foi caracterizado por: 74,5% das mulheres com idades entre 18 e 30 anos; 88,7% solteiras; 49,1% da raça branca; 70% eutróficas; 36,4% ingeriam cerca de uma porção de fibras raramente; 34,5% bebiam por volta de 1 litro de água todo dia ou mais; 38,2% praticavam atividade física raramente, e 24,5% faziam uso de laxantes. Houve associação entre a CI e a ingesta de pouca água (p-valor 0,024), bem como fazer uso de laxantes (p-valor <0,001). A intervenção não demonstrou resultados estatisticamente significantes, porém eles revelaram que a cinesioterapia tem efeitos positivos sobre a musculatura do assoalho pélvico.

ABSTRACT

The Constipation (CI) shows signs and symptoms such as evacuation less than three times a week, great effort and / or pain by eliminating the stool, leading to significant impairment of quality of life (QOL). The study aimed to evaluate the influence of perineal awareness of pelvic floor physiotherapy academic with IC. Cross sectional study was conducted from April to June 2013. The sample of 146 academic, who responded to a socio-bio-demographic questionnaire and the questionnaire of Rome III. Were classified as having CI, 37.9% (n = 55) of academic, and of these, 12.72% (n = 7) participated in an evaluation with biofeedback and a kinesiotherapy exercise protocol, performed twice a week for 40 minutes. For analysis of the variables was applied Chi-square or Fisher’s exact test, Wilcoxon and Mann-Whitney. All findings were based on a confidence interval of 95% and p <0.05. The profile of the sample was characterized by: 74.5% of women aged between 18 and 30 years; 88.7% were single; 49.1% of the white race; 70% eutrophic; 36.4% drank about a lot of rarely fibers; 34.5% drank about 1 liter of water every day or more; 38.2% practiced physical activity rarely, and 24.5% used laxatives. A relationship between the CI and the little water intake (p-value 0.024) as well as make use of laxatives (p-value <0.001). The intervention did not show statistically significant results, but they revealed that kinesiotherapy has positive effects on the pelvic floor muscles.

Palavras-chave:  Constipação intestinal; assoalho pélvico; fisioterapia; questionários.

Sobre o autor:

[1] Graduanda do Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pernambuco
[2] Docente Assistente I da Universidade Católica de Pernambuco.

Autor para correspondência:

Valéria Conceição Passos de Carvalho Rua do Príncipe, 526, Boa Vista – Recife – PE
E-mail: valeriapassos@gmail.com