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Investigação e Correlação de Sinergismo Muscular Respiratório e Pélvico na Incontinência e Continência Urinária Feminina

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Investigação e Correlação de Sinergismo Muscular Respiratório e Pélvico na Incontinência e Continência Urinária Feminina

Pelvic And Respiratory Muscular Synergism Research And Correlation In Female Urinary Continence And Incontinence

 
Fernanda Aparecida de Ornelas Massuia¹, Daniela Silva Haddad² , Mariana Priuli Mota³

 

Resumo

Há décadas as mulheres vêm ocupando lugar de destaque frente à sociedade, refletindo em um maior interesse frente à procura do seu bem estar emocional e físico. Há décadas as mulheres vêm ocupando lugar de destaque frente à sociedade, refletindo em um maior interesse frente à procura do seu bem estar emocional e físico. A preocupação não está apenas na forma de intervenção das patologias, mas também com a de prevenção das mesmas. O objetivo do presente estudo foi de verificar se os grupos avaliados neste estudo apresentam sinergismo da musculatura respiratória com a pélvica, e se houver a presença de sinergismo, como se comporta nas mulheres com diagnóstico clínico de Incontinência Urinária quando comparadas às mulheres Continentes. Para obtenção deste objetivo foram avaliados 30 indivíduos do sexo feminino, sendo 15 mulheres no Grupo Incontinente e 15 no Grupo Continente, as quais foram submetidas às avaliações, respiratória e pélvica concomitantemente. As avaliações foram divididas em dois momentos. No momento 1, não foi solicitado verbalmente à contração voluntária da musculatura do assoalho pélvico (MAP), desta forma a contração dessa musculatura ocorria como resposta sinérgica da contração dos músculos respiratórios pelo aumento da pressão da cavidade abdominal. No momento 2 seguiu- se a mesma metodologia do momento 1, no entanto, foi solicitada a contração voluntária da MAP durante as medidas de pressões respiratórias máximas. A avaliação da MAP foi realizada por um perineômetro da marca Dynamed® e a respiratória pelo manovacuômetro da marca GERAR®. Foi concluído que ambos os grupos apresentam sinergismo da musculatura respiratória com a pélvica e as mulheres com diagnóstico clínico de incontinência urinária apresentam menor sinergismo dessas musculaturas, quando comparadas com as mulheres Continentes.

Palavras-chave: Musculatura Respiratória, Assoalho Pélvico, IncontinênciaUrinária.

Abstract

For decades women have been occupying a prominent place, facing the society, reflecting an increased interest in front searching for her emotional and physical well-being. The concern is not only in the form of intervention of pathologies, but also the prevention of same. The purpose of this study was to establish whether the groups evaluated in this study show synergism of breathing with the pelvic muscles, and if the presence of synergism, as is behaving in women with a clinical diagnosis of urinary incontinence when compared to women Continents. To achieve this goal were 30 individuals were female and 15 women with incontinence group and 15 in Group  mainland, which were submitted to the ratings respiratory and pelvic concurrently. The ratings were divided into two stages. Currently 1, was not asked to verbally voluntary contraction of the muscles of the pelvic floor (MAP) so that the contraction of muscles occurred as a response synergistic breathing of the contraction of muscles by increasing the pressure of the abdominal cavity. Currently 2 followed the same methodology of the moment 1, however, was asked to squeeze the MAP during the steps of peak respiratory pressure. The assessment of MAP was performed by a perineometer Dynamed ® Brand and respiratory manometer by the brand generates ®. It was
concluded that both groups have synergistic action of the respiratory muscles with the pelvic and women with a clinical diagnosis of urinary incontinence have lower union of these muscles, when compared with women continents.

Key words: Respiratory muscles, Pelvic floor, Urinary Incontinence.

Sobre os Autores

1. Docente Dra da Universidade Católica de Santos

2. Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Santos

3. Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Santos

Recebido: 29/01/2010
Aceito: 22/02/2010
Autor para correspondência: Fernanda Aparecida de Ornelas Massuia
E-mail: professora.fernanda@ig.com.br